
Portugal decidiu avançar com a aquisição de fragatas de origem italiana para reforçar a capacidade naval da Marinha Portuguesa, numa escolha que marca um passo relevante no processo de renovação da frota militar.
A decisão insere-se no esforço de modernização dos meios navais e de adaptação às exigências actuais de defesa e segurança marítima. As fragatas seleccionadas resultam de uma proposta apresentada por estaleiros italianos, considerada competitiva tanto do ponto de vista técnico como financeiro. As novas unidades deverão assegurar missões de vigilância, patrulhamento e defesa, bem como reforçar a participação portuguesa em operações conjuntas no âmbito da NATO e da União Europeia.
De acordo com o enquadramento definido pelo Governo, a escolha teve em conta critérios como a interoperabilidade com aliados, a flexibilidade operacional e a capacidade de incorporação de sistemas modernos de combate e sensores. A decisão surge num contexto de crescente atenção à segurança no Atlântico e à protecção das zonas marítimas sob responsabilidade nacional. O programa prevê igualmente benefícios indirectos para a indústria nacional, através de parcerias e envolvimento de empresas portuguesas em áreas como manutenção, apoio logístico e eventual integração de sistemas. Este aspecto é apontado como relevante para maximizar o retorno económico do investimento público.
A aquisição das fragatas italianas permitirá substituir progressivamente navios mais antigos, contribuindo para a melhoria da prontidão operacional da Marinha e para o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos por Portugal. O calendário de entrega e os detalhes finais do contrato deverão ser definidos nas próximas fases do processo.