
A receita do armador francês caiu 11,3% no 3° trimestre de 2025, para 14,042 mil milhões de dólares, enquanto o EBITDA recuou 40,5% e o lucro líquido afundou 72,6%, fixando-se em 650,43 milhões de euros.
Segundo o grupo, presidido por Rodolphe Saadé, o desempenho continua fortemente afectado pelo contexto geopolítico e pelas tensões comerciais, em especial entre os Estados Unidos e a China, bem como pelas perturbações no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.
O segmento marítimo, ( responsável por 63,8% do volume de negócios ), registou uma contracção de 17,4%, para 7,78 mil milhões de euros, e o EBITDA caiu 48,8%. A principal causa foi a queda de 19,2% na tarifa média de frete por TEU, que desceu para 1260,92 euros. Apesar disso, a empresa movimentou mais carga: 6,17 milhões de TEUs, um aumento de 2,3%.
O grupo destaca a sua capacidade de redistribuir recursos e captar procura em rotas alternativas, graças à forte diversificação das operações e à presença global, mas reconhece que as tensões comerciais e as interrupções nas principais vias marítimas continuam a penalizar de forma significativa os resultados.