Porto de Lisboa ganha três novas linhas de carga contentorizada.

O Porto de Lisboa reforça a sua posição como plataforma logística essencial no comércio internacional com a entrada de três novas linhas regulares de carga contentorizada, duas já activas e operadas pela OTM – X-Press Feeders e a terceira, a iniciar em janeiro, a ser realizada pela Transinsular.

Este alargamento da oferta acrescenta capacidade, frequência e diversidade de destinos, respondendo às necessidades crescentes dos exportadores nacionais e consolidando o papel de Lisboa como porto estratégico no shortsea shipping e nas ligações a grandes hubs de transbordo. A linha SOUTH EUROPE – SPX II, já em operação, estabelece uma rotação quinzenal entre Valência, Lisboa e Casablanca, servindo o Terminal de Contentores de Alcântara (Liscont). É assegurada por dois navios dedicados, Perseus e Emilia, com uma capacidade combinada de 1.360 TEU (660 e 700 TEU, respectivamente) fortalecendo uma rota relevante para o fluxo de exportações nacionais tanto para o Magrebe como para o Mediterrâneo ocidental.

Também já activa, a nova linha NORTH EUROPE – OFX oferece uma frequência semanal e liga Algeciras, Lisboa, Leixões, Southampton e Roterdão. Com operação igualmente em Alcântara, este serviço utiliza o navio Mando (1.174 TEU) e cria novas oportunidades de transbordo e ligação directa aos principais portos do Norte da Europa, reforçando a competitividade logística do Porto de Lisboa, disponível para as empresas portuguesas.

A partir de janeiro de 2026, o porto da capital passa ainda a contar com o serviço TRANSINSULAR MAROC EXPRESS, que ligará semanalmente Leixões, Lisboa e Casablanca, com escala no Terminal Multipurpose de Lisboa (TML) do armador Navex. O serviço será assegurado pelo navio Ponta do Sol (374 TEU) e prevê a movimentação de cerca de 80 contentores por escala, contribuindo para o dinamismo crescente das operações com o mercado marroquino.

A chegada destes três serviços confirma a atractividade do Porto de Lisboa para armadores internacionais e demonstra a capacidade operacional e a eficiência dos terminais nacionais.

Deixe um comentário