Empresas preparam-se para dois anos de instabilidade geopolítica nas cadeias de abastecimento.

As empresas que dependem do transporte marítimo internacional começam a encarar a geopolítica não como um risco momentâneo, mas como uma condição estrutural que deverá marcar, pelo menos, os próximos dois anos.

A sondagem realizada junto de mais de novecentos clientes de um dos maiores operadores globais mostra um dado essencial: A esmagadora maioria das empresas acredita que as tensões comerciais, as tarifas, a perturbação nas rotas e a instabilidade regulatória continuarão a afectar de forma directa as suas cadeias de abastecimento no curto e médio prazo.

Face a essa expectativa, as organizações têm vindo a reforçar a sua resiliência logística. Três em cada quatro já diversificam fornecedores e geografias, numa tentativa de evitar dependências excessivas. Quatro em cada cinco procuram relações mais sólidas com os seus parceiros logísticos, conscientes de que a fiabilidade se tornou mais valiosa do que a simples optimização de custos. Simultaneamente, muitas empresas investem na melhoria da visibilidade ao longo de toda a cadeia, procurando mais informação em tempo real para reagir melhor a imprevistos.

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