Dezasseis mortos nas praias portuguesas entre Maio e Agosto.

Entre o início de Maio e o final de Agosto registaram-se dezasseis mortes nas praias portuguesas, apesar de terem sido realizados mais de mil salvamentos e de terem ocorrido 3 561 intervenções de primeiros socorros por parte dos nadadores-salvadores e da Autoridade Marítima Nacional.

Das vítimas mortais, dez perderam a vida por afogamento, cinco por doença súbita e uma em circunstâncias ainda não esclarecidas. A distribuição dos casos evidencia a diferença entre zonas vigiadas e não vigiadas: sete pessoas morreram em praias marítimas com vigilância, sete em áreas sem qualquer tipo de assistência e duas em locais balneares fora da época oficial, quando não existia presença de nadadores-salvadores.

No que toca apenas aos afogamentos, três aconteceram em praias vigiadas, cinco em zonas não vigiadas e dois fora do período balnear, enquanto as mortes por doença súbita ocorreram maioritariamente em praias vigiadas, quatro no total, e apenas uma numa praia sem vigilância. O caso mais marcante do Verão foi o falecimento de duas crianças em Pedrógão, ocorrido antes da época balnear, que voltou a colocar em evidência a importância da vigilância constante e do respeito pelas regras de segurança.

A Autoridade Marítima Nacional voltou a insistir na necessidade de frequentar praias vigiadas e de seguir as indicações dos nadadores-salvadores, lembrando que a esmagadora maioria dos acidentes graves ocorre em locais sem assistência organizada.

Deixe um comentário