Yang Ming reforça frota com novas contentores e navios.

A companhia de shipping taiwanesa Yang Ming anunciou recentemente um reforço substancial da sua capacidade operacional, através de um investimento significativo tanto em novos contentores como em navios de última geração.

A empresa procedeu à encomenda de mais de 40 mil contentores, num investimento estimado em cerca de 110 milhões de euros. Esta aquisição foi distribuída entre dois fabricantes chineses: a CIMC (China International Marine Containers), que produzirá 22 750 unidades, e a Guangdong Fuwa Equipment Manufacturing, responsável por 17 650 contentores. A aprovação formal desta operação teve lugar a 17 de Abril, após um processo competitivo entre fornecedores.

Este movimento estratégico visa preparar a companhia para a chegada de novos navios que se encontram actualmente em construção. No final de Julho, a Yang Ming escolheu os estaleiros sul-coreanos da Hanwha Ocean para a construção de sete navios porta-contentores com capacidade para 15 000 TEU, alimentados por gás natural liquefeito (GNL), reforçando assim o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a eficiência energética. Além disso, em Maio, a empresa firmou um contrato com a japonesa Shoei Kisen para a construção de três navios adicionais, com capacidade para 8 000 TEU e preparados para operar com metanol como combustível alternativo. Estas embarcações deverão ser entregues entre 2028 e 2029, num acordo que poderá atingir um valor entre 308 e 328 milhões de euros.

Esta série de iniciativas insere-se num plano mais alargado da Yang Ming, iniciado anteriormente, para a renovação progressiva da sua frota, prevendo a substituição de embarcações com mais de 20 anos por unidades mais modernas e ambientalmente responsáveis, num total estimado de até 13 novos navios.

Com esta aposta simultânea em contentores e navios de nova geração, a Yang Ming posiciona-se para enfrentar com maior competitividade os desafios futuros do transporte marítimo internacional, garantindo ao mesmo tempo maior eficiência, menor pegada ecológica e uma renovação profunda da sua infra-estrutura logística.

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